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Sunday, January 24, 2010

Isto ou aquilo?

Decidir-se nunca é fácil, a insegurança do novo é sempre algo que nos persegue, como é tão complicado poder escolher entre isto ou aquilo, não poder prever se a escolha que fazemos naquele momento é a certa ou não é algo que consegue nos deixar abalados, comigo é assim, sempre que tenho que tomar uma decisão importante fico horas revirando o passado, tentando prever o futuro, chego a perder o sono ou a dormir demais, essa inquietação consegue mesmo mecher comigo. Logo eu que sempre sou tão decidida em tudo, tão cheia de opinião, nas horas que tenho que decidir o que será melhor ao meu coração fico nesse insegurança absurda, nesse medo de não saber se estou indo pelo caminho certo. O medo de arrepender-se talvez seja o pior medo que possa existir, ficamos de mãos atadas sem saber como agir, o que decidir, por qual caminho seguir. É ruin quando nos apegamos a determinada situação e depois sair do estado em que nos encontramos parecer ser assustador. Realmente toda mudança consegue nos fazer perder o chão ou será que perdemos o chão pela insegurança de mudar? O que sei é que neste momento, exatamente no dia de hoje preciso urgentemente me decidir, sair do estado em que me encontro, procurar ir por outros caminhos até então desconhecidos por mim, ser mais eu, deixar de preocupar-me com o que é melhor para os outros e sim pensar no que será melhor para mim. Não posso saber agora se essa é a melhor escolha, mas de uma coisa eu sei, estou fazendo o que meu coração pede e o que a minha razão decidiu.

2 comments:

RENATA CORDEIRO said...

Sim, querida! Linda vc! Amei! Ofereço em troca de tanto Amor que sinto aqui este poema do grande Poeta.

*Isto
Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está de pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!*
Fernando Pessoa

Beijos Renata
Alôha!

Bem-vinda sempre

Jaime Piedade Valente said...

Jurou-me eterno amor. A noite ia cahindo
E, entre outras phantasias,
Eu disse-lhe sorrindo:

Se Deus surgisse agora, aqui, perante nós
O que é que lhe dizias?

- Que nos deixasse sós...

AUGUSTO GIL